BENEDITO
VERAS SALDANHA - 10/1/1933 a
24/7/1933
Benedito Saldanha, natural de Brejo do Cruz-PB a 5 de outubro
de 1898 e faleceu em Caraúbas-RN em 17 de dezembro de 1961, filho de Joaquim da
Silva Saldanha (Quinca Saldanha), natural de
Catolé do Rocha-PB, nascido a 14//11/1872 e faleceu em Caraúbas a
11/06/1936) e Joaquina Veras Saldanha. Era casado com Helena Veras Saldanha, pai
dos seguintes filhos: Newton, Antonio, Sebastião, Joaquim, Maria do Socorro,
Maria Auxiliadora e Francisca Saldanha. Grande fazendeiro e criador, com
propriedades nos municípios de Caraúbas e Campo Grande. Beni Saldanha, como era
mais conhecido, no dia 18 de abril de 1933, na condição de prefeito do Apodi,
determinou que dois de seus capangas trouxessem coercitivamente, o coronel
Lucas Pinto até sua presença, mas precisamente no 1º andar do prédio da
Prefeitura Municipal. Com a chegada do Coronel Lucas Pinto, Benedito Saldanha
de posse de um exemplar de um jornal e, o enrolado em forma de bola, disse que
iria fazê-lo engolir a seco as denúncias contra ele, Benedito Saldanha,
contidas naquele jornal. De imediato, ouve-se uma voz advinda da escada que
dava acesso ao pavimento superior, cujo eco era de autoria da pessoa conhecida
popularmente “DECA DE CAVACO”, colocando
medo no valentão Benedito Saldanha, ao ver surgir aquela pessoa, este
havia sido avisado por um popular. Ao chegar no salão da prefeitura, Deca
Cavaco foi logo derrubando com uma rasteira a dois capangas que tentaram
impedir seu acesso ao gabinete do prefeito. Ele antes de tal coragem já tinha
bebido um copo de cachaça, fato
acontecido na bodega de um senhor conhecido pela alcunha de ‘CHICO CEGO”.
Já no interior da Prefeitura Deca Cavaco de posse de um belo punhal que conduzia à cinta e, sem meias
palavras o cravou sobre a mesa, afirmando que: “Meu padrinho Luquinha, se o senhor tiver de comer este jornal, você – Benedito Saldanha, também terá de
comer outro. Nesse ínterim, o Coronel Benedito Saldanha estava acompanhado de
seguranças, na época chamados de jagunços ou capangas. O valentão Benedito
Saldanha verificando a grande firmeza de Deca não teve outra solução,
ou seja, a de desistir de sua louca vontade e, covardemente ou reconhecedor,
convidou-o para posteriormente, beberem e jogarem baralho, tendo Deca respondido-lhe
que não bebo nem jogo com bandido. Retirando do recito, com cuidado,
acompanhado de Lucas Pinto. De acordo com
o senhor Alaires Dias de Freitas, o conhecidíssimo “VELHO LALÁ”, natural de Apodi, nascido a 13 de novembro de
1934, filho de DOMINGOS FREIRE DE
FREITAS, natural de Apodi, nascido
em 15/9/1899 e falecido em 7/6/1989, filho de Pedro Advincula Freire
Silveira e de Querobinda Balbina de Freitas; e de Dona ADOLPHINA CÂNDIDA
DIAS, natural de Apodi, nascida em 18/10/1903 e falecida em 27/4/1997, filha de Hermínio Tolentino Alves
de Oliveira e de Petronila Pastora do Patrocínio, disse-me que o Deca Cavaco era um
tipo leopardo na agilidade e um lobo na agressividade.
Obs.: No livro “APODI, SUA HISTÓRIA”, de autoria do saudoso
Valter de Brito Guerra (12/08/1923 – 11/09/2002), página Nº. 57, cita BENEDITO DANTAS SALDANHA, porém, acho que não existe essa pessoa, pode existir, porém, o pesquisador deveria ter mencionado BENEDITO VERAS
SALDANHA. Pesquisei bastante em Campo Grande, Caraúbas, Apodi e Mossoró e não
encontrei esse Benedito Dantas Saldanha.
Portanto, o nome certo deve ser mesmo BENEDITO VERAS SALDANHA. Em Mossoró tem
uma rua com o nome BENEDITO SALDANHA DA SILVA.
Atenção!!! Pesquisador MARCOS PINTO, tente elucidar esse equivoco ou certeza provocado pelos antigos
pesquisadores apodienses. Talvez, Vossa Excelência tenha a biografia de BENEDITO DANTAS SALDANHA. Com certeza existe uma controvérsia já que o livro do saudoso Valter
Guerra no que diz respeito, de grafar
BENEDITO DANTAS SALDANHA, e não BENEDITO
VERAS SALDANHA.
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